Há dias que me vejo chorosa
Feito florzinha beira-de-estrada
Sem lamento, mas desdenhosa
Chovendo adentro a madrugada.
Amo tanto, tanto… Sem pudor
E por vezes, maldigo a vida
N’uma prece louca e temida
Pra salvar-me: maldito torpor!
Por que não vem até mim
E se mete por detrás
Do meus lábios carmesim?
Piedade! Me fere tão mordaz
A ausência de lhe não ver
E de não saber mais escrever.
Feito florzinha beira-de-estrada
Sem lamento, mas desdenhosa
Chovendo adentro a madrugada.
Amo tanto, tanto… Sem pudor
E por vezes, maldigo a vida
N’uma prece louca e temida
Pra salvar-me: maldito torpor!
Por que não vem até mim
E se mete por detrás
Do meus lábios carmesim?
Piedade! Me fere tão mordaz
A ausência de lhe não ver
E de não saber mais escrever.
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